segunda-feira, 15 de julho de 2013

Período Cretáceo

Período Cretáceo

O Cretáceo foi o terceiro período da era Mesozoica e durou de 135 milhões a 65 milhões de anos. Sucedendo o período Jurássico de sua era e precedendo o Paleogeno da era Cenozóica, o Cretáceo é dividido nas épocas Cretácea Inferior e Cretácea Superior, em ordem da mais antiga para a mais recente. O nome Cretáceo se deve às rochas calcáreas encontradas principalmente na Europa que datam dessa época.
Os continentes se quebraram em pedaços para formar os continentes de hoje. Madagáscar e Índia separaram-se da Gondwana e moveram-se para o norte, em direção às suas atuais localizações. A Laurásia foi coberta por grandes mares interiores.
Os dinossauros chegaram ao ápice de sua evolução, e mais da metade das espécies conhecidas viveram esse período. Mas o fim da era Mesozóica foi marcado pela extinção desses répteis e de 60% de toda a vida no planeta. Acredita-se que essa extinção em massa ocorreu por causa da queda de um asteróide no Golfo do México e suas consequências.
As plantas com flores proliferaram durante o Cretáceo, surgiram mamíferos placentários e plantas rasteiras, como a grama. Com o desaparecimento dos dinossauros, os mamíferos e as aves se desenvolveram, alguns tornando-se os gigantes que viriam dominar o Cenozóico.
Fontes: Wikipédia e Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré-histórica.
Imagens: InfoEscola, Wikipédia e Mundo Pré-Histórico.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Acantódio

Acantódio

O Acanthodes (que significa "base de espinhos") é um peixe que viveu entre 409 e 284 milhões de anos atrás, do início do Carbonífero ao início do Permiano. Media até 30 cm de comprimento e pesava 300 g.
Parcialmente escamoso, Acanthodes não tinha dentes, e se alimentava filtrando plâncton nos oceanos da Europa, América do Norte e Austrália. Seu corpo hidrodinâmico possuía cauda voltada para cima e espinhos afiados que formavam as bordas de suas nadadeiras.
O Acanthodes deu nome a um grupo de peixes que foram os primeiros peixes com maxilas, os acantódios, também conhecidos como tubarões com espinhos. Eles foram assim chamados por causa de sua coluna vertebral cartilaginosa, como a dos tubarões, mas a caixa craniana, guelras e outras características  são semelhantes às dos peixes ósseos.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Acanthodii
Ordem: Acanthodiformes
Gênero: Acanthodes
Espécie: Acanthodes bronni e A. gracilis

Abelissauro

Abelissauro

Um dos mais novos dinossauros carnívoros gigante é brasileiro. Com sete metros de comprimento por quase três de altura, o predador brutamontes foi desenterrado na região onde hoje fica a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Viveu ali há 80 milhões de anos, durante o período Cretáceo, e entrou para a lista das maiores e mais temidas feras de todos os tempos. Trata-se do Pycnonemosaurus nevesi, apelidado de “Grande Caçador”, encontrado na Chapada dos Guimarães (MT) há mais de 50 anos e esquecido no Rio de Janeiro até 2000. Era um dinossauro do grupo dos abelissauros, grandes predadores também encontrados na Argentina e na África, e viveu há mais de 80 milhões de anos. O “Grande Caçador” devia ter entre 7 e 8 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesar mais de 2 toneladas.


A fera foi apelidada de Rondon II, numa homenagem ao Marechal Cândido Rondon. Rondon I refere-se a um dino herbívoro encontrado em Minas Gerais. Ao lado de criaturas assustadoras como o Tyrannosaurus rex e do galalau argentino Giganotossauro carolini, Rondon II era um dos gigantes que reinavam no topo da cadeia alimentar da pré-história. O Abelissauro possuía um crânio grande e leve que poderia ultrapassar 80 centímetros de comprimento, possibilitando mover a cabeça com facilidade, isso aliado à pernas musculosas, que o transformavam em um temível predador.

O Abelissauro ou “Lagarto de Abel”foi um dinossauro que viveu no Brasil, no Uruguai e na Argentina, durante o período Cretáceo. Media 3 metros de altura e 7 metros de comprimento, e pesava entre 1,5 e 2,5 toneladas. Foi um carnívoro bípede, encontrado pela primeira vez em 1985, na Argentina. Apresenta semelhanças superficiais com o Tiranossauro. O nome “Lagarto de Abel” se deve ao fato de os fósseis terem sido descobertos por um homem chamado Roberto Abel, que encontrou fragmentos do dinossauro na Patagônia, mais precisamente, na formação Allen. O crânio do Abelissauro nunca foi encontrado inteiro, embora fora encontrado um crânio de 85 cm2 incompleto, acompanhado de dentes compridos e grossos. Junto com o Carnotaurus, o Abelisauro compõe uma família de dinossauros até então desconhecida, a Abelisauridae.
A possibilidade de existência de grandes carnívoros no Brasil era um mistério que intrigava os paleontólogos. Até a descoberta do animal em Mato Grosso, a maioria dos achados referentes a carnívoros no país era de dentes fossilizados.

O dinossauro brasileiro tem traços típicos de outros gigantes carnívoros. Os dentes com esmalte enrugado, que facilitavam a abertura do couro das presas, são iguais aos do Giganotossauro. O formato das vértebras é similar ao do Carnotaurus, outro grande predador. "Todos são animais bem grandes e próximos na cadeia evolutiva", diz Kellner.
Rondon II provavelmente não foi o único grande predador que viveu no território brasileiro na pré-história. No Maranhão já foram descobertos dezenas de dentes de Carcharodontosaurus saharicus – outro gigante que tinha mais de dez metros de comprimento por quatro de altura, também encontrado na África.
Mas os vestígios de dinossauros mais completos do Brasil estão na Chapada do Araripe, um tabuleiro de 160 km, situado no sul do Ceará, Pernambuco e Piauí. Lá estavam os restos do Santaraptor placidus, um dinossauro baixinho (1,50 metro de altura), que vivia em bandos e alimentava-se de pequenos animais e de sobras das refeições de bichos maiores. O exame dos fósseis de 110 milhões de anos mostrou sinais do couro, músculos petrificados, além de vasos sangüíneos e pele. “Não existe fóssil de dinossauro no mundo em igual estado de conservação”, afirma Kellner, chefe da equipe que relatou a descoberta.

Escavações realizadas na Chapada do Araripe (CE) dão conta de 350 exemplares de 19 espécies diferentes de pterossauros, espécie de répteis alados que viveram na mesma época dos dinossauros e podiam ter até 6 metros da ponta de uma asa à outra. Muitos desses animais receberam nomes tupiniquins, como o Tupuxuara, o Anhangüera ou o Tapejara. Entre os mais famosos está o Thalassodromeus sethi, um pterossauro com uma enorme crista óssea e um bico em forma de tesoura. Acredita-se que ele pescava com o bico dentro da água. “Pterossauros são encontrados em vários lugares do mundo, mas como eram voadores e tinham esqueletos frágeis, raramente apresentam tão bom estado de conservação”, conta Kellner, autor da descoberta, que mereceu a capa da revista Science, uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo. Em outubro de 2005, Kellner e cientistas chineses anunciaram a descoberta de duas novas espécies de pterossauros (foto) em Liaoning, na China. As réplicas das espécies chinesas estão expostas no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
 
Saiba mais a respeito de Alexander Kellner: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Kellner
Fonte: http://www.chapadaexplorer.com.br/br/conhecendo-a-chapada-dos-guimaraes/229-abelissauro-dinossauro-da-chapada-dos-guimaraes.html